Nascido na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro e criado no bairro vizinho, Méier, Guga iniciou na música há mais de 25 anos, quando começou a arranhar um velho violão Gianinni com cordas de nylon, de seu pai, onde aprendeu a dedilhar a introdução de Stairway To Heaven, do Led Zeppelin. Mas graças a uma guitarra Aria Pro II, emprestada por um amigo, que seus primeiros calos pelas cordas de aço se formaram. Vendo seu olhos brilharem, seu pai o presenteou na data de seu aniversário, com sua primeira guitarra modelo Stratocaster, na cor vermelha, de uma marca koreana chamada Samick, "ferramenta" suficiente pra ele mergulhar de alma nos solos de guitarristas como Slash, Joe Perry, Joe Satriani, Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Ritchie Sambora, Jimi Hendrix, Jimmy Page e outras descobertas posteriores que o fizeram sonhar e seguir na Música.
Auto-didata em grande parte do seu processo, embora tenha estudado na Escola de Música Villa-Lobos no Centro do Rio, logo nos primeiros anos de intrumento, entrou em algumas bandas que participaram de festivais pelo RJ, mas se empenhou mesmo em um projeto em que foi um dos criadores e onde, por necessidade, teve que desenvolver a habilidade de cantar e se tornar um dos vocalistas do grupo, além de guitarrista solo. O Contraplonge, banda essa que gravou um álbum de estúdio, diversos singles, clipes e que puderam desfrutar de um posicionamento profissional, tocando em rádios e participando de festivais como o Festival Universitário MTV, entre outros no cenário Underground do RJ. No trajeto, venceram um importante concurso de versões dos "Novos Baianos" feito pela Rádio Oi FM, onde sairam vencedores com a versão de Mistério do Planeta, sendo contemplados a entrar na programação definitiva da rádio, dentre outros feitos naquela cena. A banda encerrou suas atividades em 2016 e Guga, no ano seguinte, foi morar na Região dos Lagos, em Cabo Frio – RJ.
Solo, na necessidade de desempenhar sozinho as performances que outrora desfrutava com uma banda sólida e entrosada, Guga se viu na necessidade de incorporar um novo intrumento pra que conseguisse executar os seus solos e a harmonia em uma performance: a gaita, ou harmônica pros “íntimos”. Depois de tantos anos envolvido passionalmente com a guitarra, Guga se vê novamente apaixonado por um novo instrumento que lhe proporciona aquela mesma sensação indescritível quando um jovem sonhador, aspirante à Música. Faz da gaita o elemento melódico nas performances, enquanto usa a guitarra ou o violão pra sustentar a harmonia. Tende a trazer os fraseados, licks e solos que fazia da guitarra, mas agora, em uma gaita de boca. Guga também toca alguns outros instrumentos como Piano/Teclado, Ukulele, um pouco de Bateria e outras pequenas aventuranças.
Paralelamente ao novo projeto um tanto "One-Man-Band", usando de seus dotes no mundo DIY (Do It Yourself / Faça Você Mesmo), desenvolve um sintema onde “splita” os bordões da guitarra, oitavando-os, somando ao som as fundamentais de um Baixo e se tornando o seu próprio “baixista”, necessitando somente de uma base rítmica pra proporcionar uma performance completa nos elementos estruturais de uma música, ora sendo um cajón ou bumbo tocados com seus próprios pés, ora em parceria com um baterista ou ora utilizando o que se chama de "VS", onde grava todas as percussões e usa como um background nas performances ao vivo. Com isso, desenvolve um projeto de releituras de canções clássicas de músicas brasileiras e internacionais, além de trabalhar em seu projeto autoral, desfrutando desse mesmo sistema. Lança seus fonogramas nas plataformas digitais, enquanto se propõe a apresentar as tais releituras pelo mundo afora, com mais de 150 dessas músicas em seu setlist (e contando...).